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Barriga Mendinha

Barriga Mendinha

27.01.17

Ser mãe do meu primeiro filho ( a minha identidade enquanto mulher e mãe)

Barriga Mendinha

"Quem és tu e quem somos nós, Afonso Luz"

 

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Tal como te disse no início ( isto que agora lêem era parte de um livro que nunca foi editado, mas cujos textos vou descobrindo por aqui e me vão fazendo sentido aqui pelo blog ...), sempre fui daquelas mulheres para quem a maternidade sempre fez sentido. Talvez para quem me veja de fora, sempre com uma atitude festiva, por vezes roçando até o boémio e independente, não seja, sem dúvida, a característica que mais depressa se me adequa. Mas outra coisa que vais ter que aprender ao longo da tua vida é que “ nem tudo o que parece é”. Mal tenhas idade para ler e compreender, oferecer te ei “ o Principezinho” de St. Exupérie, a metáfora mais simples e bonita de todos os tempos, um livro escrito para crianças mas que serve de inspiração a adultos como eu. Um livro em que entram bichos e homens, sonhos misturados com realidades etéreas . Entre as grandes pequenas lições que o mini herói nos presenteia uma das frases que sempre seguiram os meus passos, avaliações e olhares diz nos que “ o essencial é invisível aos olhos”. E isso, que te fique bem incutido. Porque, acredita que esse é um exercício bem difícil de executar.

 

Pois bem, filha de pais separados . E juntos. E separados. E juntos. E mais uma vez separados… desde pequena que entendi que a família é o que tu fizeres dela. A minha era pequena mas unida. Menos o meu pai, que embora sempre tenha amado, era mais um amigo “ compincha” que aparecia de vez em quando e me levava a fazer uns programas giros do que um pai propriadamente dito. Esse papel, o de padrão e referência masculina, acabou por pertencer mais ao meu Avó Zé, porque era com ele e com a avó Nor que passava grande parte do meu tempo livre. Enfim , eles, a minha incansável mãe e uma outra personagem que ia entrando ou saindo acabaram por constituir o meu núcleo familiar. Nenhum dos os meus progenitores tinha irmãos… por isso, primos directos, casas cheias de miúdos, confusão daquela da boa, da familiar… foi coisa que não conheci. Vivi uma infância entre adultos e a sua sensibilidade e os problemas. E que problemas… Vivi uma infância em que aprendi a dedicar a mim mesma os meus momentos de silêncio, em que as brincadeiras eram vividas por entre as histórias dos livros, as tintas e os pincéis, as mãos sujas de barro e da massa dos bolos da avó e por vezes da companhia da minha amiga imaginária, a Nanita. Uma menina que povoava a rotina do meu imaginário , ruiva e de totós e que me acompanhava nas viagens a outros países e realidades e me ajudava a colorir um pouco mais a minha pequena mas não desagradável solidão de uma infância protegida e despretensiosa.

 

Talvez este isolamento , apesar de não me ter sido penoso, me tenha deixado o tempo mais que necessário na introspecção imaginativa de uma família numerosa cheia de catraios a animarem os meus dias, na antítese completa da meninice do meu arranque de vida e me fizessem desde cedo acreditar que, ao invés da minha família próxima.. o meu casamento iria ser feliz, os meus filhos iriam ser vários e barulhentos e os animais que sempre gostaria de ter tido seriam o elo de ligação entre adultos e crianças numa verdadeira sociedade familiar em plena comunhão, confusão e união… Sonhos de criança. Porque a realidade volta a repetir se. Ou até a sublinhar os erros que não queria já herdar dos meus antecessores e que, por coincidência ou não… pareceram acentuar se , na minha idade adulta, oferecendo me o peso de uma herança não desejada. Claro, que não me posso esconder só e unicamente atrás dessa premissa… mas a verdade é que há Histórias que se parecem repetir. Nomeadamente padrões menos simpáticos nas relações entres as mulheres da minha família e os homens com quem decidiram partilhar a vida ou momentos dela.

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Quem me conhece hoje, ou mais propriamente, quem conhece a minha imagem exterior e pública, não me imaginaria assim criança, tal como to defini. Quantas e quantas vezes, devido ao meu ar mais espalhafatoso de estar na vida, oiço conhecidos e até amigos de momentos mais tardios esboçar comentários do estilo: “ devias ser um traquinas…”. Pobre traquinas … que mais era uma menina imberbe e sonhadora, uma autêntica princesinha em castelos de cor criadas por mim mesma. Uma criança muito sensível à arte ( gosto adquirido desde cedo com as incursões com a minha mãe a peças de teatro, workshops de artes plásticas, aulinhas de ballet e muitas exposições que me foram aguçando a sensibilidade e a vontade). Era também divertida, não te enganes filho, com esta descrição um pouco melo-trágica da minha passagem pelos verdes anos, não. Histórias muitas tenho de partidas que pregava em casa, férias bem passadas no Algarve ou em Coimbra, ou no Banzão, ou em Colares, ou em S. Pedro do Sul ou em Pedrógrão, ou na Ericeira. Na quinta do Freixo, a terras a sul com os meus avós maternos e a minha Bisavó Alice e aí, sim , 4 ou 5 primos mais velhos mas muito activos e malandrecos. E, paralelamente todos os outros Verões até à adolescência, nas mais diversificadas “viagens na minha terra” pelas mãos dos meus avós paternos, que também me marcaram muito nessas épocas de meninice. A referência dos mais velhos… indiscutivelmente. Talvez por isso também o meu grande respeito pelos seniores da nossa sociedade. Sempre, mesmo em miúda, lidei com eles como se outros miúdos da minha idade se tratassem, taco a taco , mano a mano, mas sempre com muito respeito. Tenho agora a certeza de que a presença de crianças e da sua vivacidade na Inverno da sua existência, dos velhos, lhes oferece anos de vida e os desemperra da sua natural preguiça que a idade lhes vai oferecendo. Filho… os avós e bisavós, os tios mais velhos, os professores, alguns Mestres que se cruzam na nossa vida, são da mais inestimável utilidade à nossa alma, aprendizagem e mais tarde.. memória. Depois deles partirem e normalmente, depois de nos ter já passado a mania da juventude de que tudo sabemos ou podemos, aí é altura de reviver alguns ensinamentos desses Seres mais sabidos a que, muitas vezes não ligávamos.546734_320713224665048_1141467837_n.jpg

 

Vou me perdendo em tanto que te quero contar não é? E ainda há tanto, tanto para te oferecer, que desejo que conheças e percebas. Seria meu impossível desejo, aqui te descrever os sonhos, vivências, desgostos e vitórias de todos os nossos antepassados, tão importante foram todas essas vidas mesmo as mais simples. Sabes, nós somos assim, por causa deles. Por causa dos princípios que nos foram sendo passados ao longo das gerações, por causa das suas lutas, devido às suas condições sociais. Aqui temos toda a arvore genealógica e ambas as famílias. A minha e a do teu pai. E tu vais ser um ramo de ambas. Um ramo forte e cheio de nova vida, repleta de pequenas folhas verdes, fortes e frescas que mais tarde darão também origem a outras ramagens e ramificações. Mas só isso, a História dos Nossos me duraria mais uns quantos livros. Tentarei , no entanto, passar te o que de mais importante me passaram também a mim. O que ouvi também da vida do teu pai e o que me parece ser importante para que tu próprio, um dia tires, destas pequenas grandes Histórias de vida lições e paralelos com a vida que hás de viver. É que, acredita, não são raras as vezes, que a força nos vem deles, os nosso anteriores, os seus fantasmas, erros e triunfos. O Ser humano gosta de comparações. E as familiares são fortes como poucas.

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Voltemos ao facto de que sempre me desejei Mãe. Sempre me vi nesse papel e bem novinha me imaginava a sê lo. Tal como a minha mãe, a tua avó Clara, o foi. Lá para os 20 e pouco. Seria para mim um desejo ter uma pequena diferença de idades da minha cria. Talvez por isso tenha casado aos 22. Talvez por isso, tenha até a essa idade alimentado a tal idílica ideia da família tradicional. Talvez por isso tenha sido precoce na minha necessidade de ser uma “ senhorinha”, cheia de negócios e ideias que me iriam concretizar, realizar e sustentar. A mim , aos meus bebés e companheiro de jornada e trazer a virtude da Alegria que normalmente só aos loucos ou aos muito jovens é permitida. Pois, era mais uma louca. Porque afinal essa vontade não foi assim tão fácil de concretizar e a “vida real”, as suas dificuldades, desilusões e o horror de ter que começar a tomar opções muito concretas nos passos da vida, depressa se apresentaram no meu panorama. Divórcio um ano e pouco depois, nada de bebés, cães, casas na praia e felicidade idealizada, e de repente só um vazio… o vazio de afinal não saber bem o que queria efectivamente fazer, ser ou alcançar. E aí lá se foram as certezas. E aí começou o caminho de 10 anos que agora te vou tentar descrever e que tem o seu término, agora aos 33 anos e finalmente contigo, o grande Amor da minha vida no meu ventre. Tardou, mas vieste. E seja porque circunstâncias tenha acabado ( ou começado..) por ser assim, é porque assim teria que ser. E talvez porque Tu, o exacto Ser que aí vem (estávamos em 2010 e ainda nem eu sabia o filho "de Luz" que aí vinha...;))… só agora estaria preparado para surgir. E porque provavelmente também só agora eu esteja preparada para te receber. E assim então, o será.  14079645_1044650995604597_5821636704289138546_n.jp

( se gostarem.. vou continuando a editar o resto que para aqui anda, escondido em pastas, no meu computador... ainda há tanto a desvendar ;)...)

23.01.17

Passatempo Kit Baby das Farmácias Holon

Barriga Mendinha

Ora vamos lá voltar às prendinhas.

 

Esta semana, a Barriga Mendinha e as Farmácias Holon ( que têm uma linha fantástica e cada vez mais abrangente de produtos em nome próprio) oferecem um miminho a uma das sortudas mamãs que esteja desse lado.

 

As FARMÁCIAS HOLON  aglomeram 391 Farmácias, num mesmo conceito de estar e ser farmácia.
Aqui, os farmacêuticos colocam as pessoas em primeiro lugar, através de um atendimento personalizado e da disponibilização de serviços integrados de saúde.

Dotados das ferramentas necessárias para um atendimento distinto e personalizado, os farmacêuticos das Farmácias Holon têm a saúde e o bem-estar da população como prioridade primordial.

Os Produtos Holon  ( cliquem no link para conhece-los a todos) são o reflexo de um conceito que acrescenta valor à vida e à saúde dos cidadãos, tendo sido sujeitos a um extenso processo de desenvolvimento e controlo de qualidade, que garante a maior eficácia e a máxima segurança.

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Quanto aos nossos, aos do Kit Holon-Baby, bem...primeiro testámos-los cá por casa: Primeiro na banhoca dos miúdos ( a esponja natural, o champô super cheiroso e suave), depois o cremão hidratante ( porque o frasco é enormeeee ;)) e já tantas vezes os toalhetes que me farto de (ainda) usar, apesar de eles já não serem bebés. Só a pasta de água, já não usamos por cá, mas como é algo que para quem tem bebés pequenos, usa e abusa, foi direitonho para uma amiga grávida.

 

Ah... e reparem no cestinho tão fofo em que vem tudo. Nós já o usamos para guardar coisinhas nossas na Wc.

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 E para ganhar, meus amores? Ora bem...

 

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- Partilhar este passatempo no vosso Facebook pessoal ou página
 
- E ainda.... deixar a vossa prova de participação aqui nos comentários deste post dizendo que participam e porquê e deixando o vosso mail. Cool?! ;)

 

Podem participar até ao final da semana, dia 27 (atenção que são 5 dias de passatempo ativo!!),e no sábado, dia 28 sairão os resultados do passatempo, que será sorteado,  via random (random.org).

 

 

 

 

19.01.17

O porquê de achar que os meus dois filhos "têm" que andar na mesma escola...

Barriga Mendinha

Quantas vezes digo , principalmente aos mais próximos, que não se ofendam se lhes escrever um mail ( ou uma carta em tempos idos), em vez de lhes ligar a falar cheia de intenções mas a ser interrompida com perguntas que me acabam por desfocar o cerne da questão, confundindo o pensamento. É-me mais facil expor a mim, e aos outros "ouvir" o que escrevo. Principalmente se o tema for sério. E este, é.

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Este texto, talvez as tenha (a essas pessoas do meu núcleo e que muitas vezes me levam pouco a sério, talvez pela proximidade que me têm...) como leitores finais (as voltas que uma pessoa tem de dar para ser levada a sério lol), mas também anseia na vontade de que ajude outras mães, outras famílias que passem pelo mesmo (aparentemente fácil de resolver ) dilema que concerne como desejamos  efetivamente que o nossos filhos sejam educados e principalmente sob que princípios. A  pedagogia das escolas pode mesmo moldar as personalidades dos pimpolhos,  mais do que as próprias famílias ( não nos esqueçamos que eles passam no mínimo 8 horas, no recinto escolar).

  

Ora bem, escolhi uma escola que considero "especial" para o meu filho, um bocadinho e maravilhosamente "out of the box". Fi-lo, agora na sua entrada, há uns meses na primária e não podia estar mais feliz com a dita resolução. Respeito todas as escolhas, ou quase todas, porque as que de que "dá mais jeito" não pegam, pelo menos para mim. Porque ser mãe de alma e coração é isso mesmo, desviar rotinas, acordar mais cedo, fazer mais quilómetros e escolhas conscientes de onde se vai gastar menos dinheiro ( a minha vénia de coração apertado para quem, mesmo querendo não tem mais por onde esticar os ordenados e isso sim, é tão triste...) para gastar mais na mensalidade da escola dos miúdos ou no gasóleo que se gasta até lá. 

 

Conheço todo o tipo de mães e de famílias, desde as desplicentes em que o que interessa é a comodidade pura e dura ( a escola é a dois passos de casa e tem ATL até as 19h? Bora! É isso mesmo!..), aquelas que acreditam que o ensino público é o que melhor prepara para a "vida real" (eu andei em públicos e considero ter sido efetivamente bem formada, mas é "à sorte"... tanto pode correr muito bem, como muito mal), passando pelas "elitistas" dos colégios de renome ( para mim cheios de regras , castigos e quadros de honra que considero desnecessários) em que "quanto mais caro melhor" e ainda.... as mais "alternativas" para quem o ensino mais "livre" é o melhor para o crescimento da criança ( mas que, na minha opinião de "tao perfeitos" acabam por formar crianças desadaptadas da sociedade em que vivemos).

 

Para mim, nenhuma das situações anteriores era a que procurava, confesso. Sublinho que respeito quem tome determinada opção por acreditar que está a fazer o melhor pelos seus filhos, no entanto, olhando para a personalidade do meu filho em particular, para as suas questões colocadas ao mundo, para a sua forma de estar: criativa, artística e pouco comum para um menino da sua idade, pensei  e repensei no tipo de pessoa que quero que ele se vá tornando. Percebi que as pessoas ( professores e outros alunos) que o irão rodear, especialmente nestes 4 anos de escolaridade básica, irão ter uma influência extrema no adulto, nas ideias, nos comportamentos e na forma como se vai posicionar, olhar e principalmente intervir no mundo e a partir daí... a minha direção  e vontade começaram a moldar-se e eu a procurar o que me parecia coerente com esta minha/nossa procura de estar e aprender.

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Escolhi (a algum custo pessoal e financeiro - qualidade de vida- que muitos conhecem) aquela que achei ser "A" escola. Uma escola privada mas com uma filosofia tão interessante e afastada da maiorida daquelas que eu acho serem mais "fogo de vista" e "fama" do que outra coisa. A pedagogia que escolhi para ele ( e.. ja lá vamos, também desejo para ela, por razões diferentes,mas no fundo tão iguais...)  tem por base o Movimento da Escola Moderna , adaptando-a, no entanto, à essência e o respeito pela individualidade de cada criança e a sua ação interventora no mundo que a rodeia ...

 

Por exemplo, nesta metedologia: os meninos devem adquirir conhecimentos através da experiência vivida (eles próprios fazem os seus livros de estudo e aprendizagem) e não através de manuais escolares iguais para todos, como acontece na maioria das escolas e colégios, devem experimentar para saber, mais tarde que caminho  seguir, sem nada lhes ser formatado... (atenção, que existem regras, sim senhor... mas não, não existem castigos, algo que é uma luta constante da minha parte como mãe, da qual tantas vezes saio frustrada, por saber que a maioria acha que "assim é que se educa", e me criticam por ser " da conversa" e não " da mão firme").

 

A educação vai resultar da interacção indivíduo-ambiente e é aí que a escola é tão importante. Entendem?



Sabemos que numa sociedade em mudança como aquela em que vivemos, a simples transmissão de conhecimentos é  já insuficiente.A criança precisa de desenvolver plenamente a sua capacidade de iniciativa, de criação, de pesquisa, de solidariedade. Só assim ele poderá ser capaz de se adaptar, de intervir e também de transformar. E é esta ação educativa, que a ser bem conseguida, dará, mais tarde, ao adulto a possibilidade de se auto-realizar e simultaneamente de formar uma consciência social atuante. Sim.. atura.. naõ ser mero espetador e crítico...  que disso já há demais...

 

E sim... 4 meses passados... sinto que acertei na mouche! O Afonso ama ir para a escola, os seus colegas têm interesses um pouco mais abrangentes do que " os desenhos animados, as marcas, as tecnologias", existe uma cumplicidade muito gira entre encarregados de educação, a escola tem relativamente poucos miúdos e é super familiar, os pais não são de todo endinheirados ( vêem-se tantos a levar os miúdos em carros de 1990 lol... o que me faz sublinhar, mais uma vez que as prioridades são diferentes nas famílias que preferem investir na educação ou investir na aparência..) e... toda a "diferente pedagogia" que é veiculada com a minha alma de mãe na perfeição. Quem me dera a mim, pequena Ritinha solitária (fui filha única até aos 15 anos) e criativa ter andado numa escola assim. Existem ateliers de expressão dramática, plástica, ginastica desportiva, dança, piano, yoga, modelagem, culinária, leitura... um mundo a ser explorado, que a mim, quem me dera, ter tido assim acesso em tão tenra idade.

 

Vamos agora ao essencial deste texto (ou não, porque para mim, explicar que o que acredito e desejo para a preparação emocinal e intelectual dos mues filhos é tão importante que se me cola às principais decisões de vida, é essencial também.): A Matilde, que está ainda na pré-primária mas que eu quero tanto, já para o ano inscrever no mesmo espaço com o irmão e que parece estar a ser dificil de aceitar por quem me rodeia. Oiço opinições como : " mas vais para tão longe", "ela não está bem aqui?", "vais pagar mais do dobro, faz sentido?", " e ainda fazer as refeições e a marmita?", "ela não podia ir para um público!?" "... "e para o colégio católico onde já andou grande parte da família!?..."

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Ora bem, mesmo podendo e tendo argumento pronto para cada uma das questões acima colocadas ... a preocupação central é antes esta: Os meus filhos e a sua vivência em família e como irmão é demasiado importante, para que crescam por caminhos separados, por direções opostas, por pedagogias distintas, com princípios e valores que não são os mesmos. Se um estiver numa escola que se centra na comunicação e individualidade e outra numa que se pauta pela competitividade e que acredita que "fazermo-nos ao mundo" é ser duro e concorrêncial... se de um lado não existirem castigos mas sim responsabilização dos atos e do outro, existirem duros  corretivos e reepreensões... que irmãos estou a criar? Que pessoas tão diferentes serão eles? Mais ainda.. que mãe seria eu, ao permitir que um filho crescesse "assim" e outro crescesse "assado"? Será assim tão dificil de entender?...

 

Sim, as crianças são diferentes e uns " precisam de uma coisa e outros de outra", mas aqui entre nós, sejas criativo ou assertivo, tenhas aptidão para as artes ou para os negócios, sejas um miúdo tranquilo ou um miúdo mal comportado... não será que numa forma de educar onde a tal individualidade a sua aceitação é o essencial, o mais importante, ao invés de existirem regras iguais para todos seja brutal para minimizar diferenças? Já em casa fujo disso e tantas vezes mal interpretada... quanto mais na escola. Se um se porta mal, não têm ambos que ser repreendidos, não senhora...tal como quando um faz algo merecedor de elogio, não se vai elogiar os dois "só porque sim"... 

 

A verdade é que quando se cresce para lados diferentes é, depois, muito difícil recuperar a empatia e sintonia. E é isto que eu quero estimular., "oferecer-lhes". E é por isso que, sim, quero a Matilde Estrela a acompanhar o Afonso Luz na pedagodia em que acredito, pois  ao perceber o quanto a pode ajudar a gerir as suas frustações e raivas (as famosas birras da menina) sei que só a estou, também eu a ajudar. Quero amá-los de forma igual, quero "esforçar-me" por ambos de forma igual, quero sentir que as suas rotinas de aprendizagem são linguagem que ambs reconhecem e mais.... quero que eles ( também pela ajuda dos valores e forma de estar que escolhi para ambos, na escola onde estarão os anos mais importantes da sua vida) crescam a ser os Seres Humanos que sonhei e saber, que do meu lado, tudo fiz para que isso acontecesse ( depois... fica do lado deles... mas a Mãe deu o seu melhor, não deixando no "deixa andar", ou " dá mais jeito" a mão do futuro de ambos os manos, que mesmo ao serem tão diferentes podem e devem ter os mesmos valores).

 

Termino este texto, dizendo que esta é a explicação de um coração ( e também de uma cabeça) de Mãe plena e que respira os seus filhos. Que  esta não é necessáriamente "A" verdade e que cada decisão familiar terá a sua razão e história, mas que esta  é a "Minha" verdade. E que, ao menos agora, me consigam entender não achando que  ter a Matita no mesmo colégio do Afonso é um capricho,  só "porque sim", mas é, para os meus filhos, essencial para um futuro em comum e para que se desenvolvam e amadureçam como seres humanos, olhando para a mesma direção e não em direções opostas.

 

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E pronto, minha gente, cansada de não me ouvirem e entenderem, será que ao lerem, já o conseguem fazer?... Acredito que depois da melhor prenda que ofereci um ao outro, que foi... a presença de um irmão para a vida ( ser filho único na infância... sucks;))... esta é a segunda melhor prenda que lhes posso oferecer, enquanto família: a mesma "escola" ( fisica, pedagógica e simbólicamente falando), o mesmo direito à existência, o mesmo crescer ...

13.01.17

A "nossa" vencedora PronoKal, 30 quilos antes de virar uma "top model" :)

Barriga Mendinha

Tchan tchan tchan tcahn! É ela! É ela! Gira que se farta, com uma vida inteira pela frente (26 anos), mamã de um bebé de 2 anos e pouco, trabalhadora a tempo inteiro como gestora de informação de uma grande empresa, com uma cabeça fantástica e super comunicativa (falei uma meia hora com ela e gostei tanto de descobrir um pouco mais sobre esta lutadora...).

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Chama-se Ana Figueira e .... foi ela a feliz contemplada com um tratamento total e acompanhado pelo e no método PronoKal. Emagrecimento com acompanhamento nutricional, consultas de medicina geral, foco, saúde, exercício físico, personal trainer, reeducação alimentar, motivação, coaching. Tudo, a tudinho, ela vai ter direito. E nós... cá estaremos a acompanhar o processo, a torcer por ela e a contar a sua história...

 

Com 95,7 kg e 170 cm e depois de ter sido já avalida por uma médica protocolada com o método PronoKal, o ambicioso objetivo desta menina passa por perder, de forma consistente e saudável... 30 quilos! 30 pessoal! Imaginem  só a "top model"  que esta miúda  vai ficar...

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Estas fotos, foram tiradas no dia que a conheci. Há uns 3 ou 4 dias atrás. Com uns quilos a mais, é certo, mas com tanta alegria de viver e tanta luz própria que acredito mesm que vai ser bem sucessida nesta dieta. E muito feliz nesta vitória. Ela... e eu.. que não caibo  em mim de contentamento por poder, através do meu Blog Barriga Mendinha, juntamente com a marca Pronokal, proporcionar a uma pessoa escolhida "por sorte" (a dela) mas que parece ter sido escolhida a dedo ( dadas todas as caraterísticas quer físicas quer de personalidade)... uma daquelas, que acredito que vá ser uma das grandes experiências da vida dela.

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11.01.17

Um segredo "dois em um" para uma pele sem marcas da idade

Barriga Mendinha

Sim, tenho 40 anos... e às vezes nem acredito nisso. Mas não acredito, basicamente pelo peso a que lhe é dado, não pela forma que me sinto. Mas. Mas, mas.... eles cá andam. Os anos. E a verdade é que para me sentir assim bem porreira, devem  (não é?... ) existir algumas rotinas que me ajudam, por exemplo a que tenha (ainda) quase rugas nenhumas. E hoje, vou vos deixar alguns dos (que acho serem os) segredos.

 

Ora bem, as verdade é que me sinto "Great". Mesmo com o sono que é tão menos do que eu gostaria e o cansaço acumulado pela vida familiar com 2 filhotes pequenos que dormem tão mal e me fazem dormir mal também... mesmo com  os horários trocados que umas das minhas profissões (a de Dj) exige.. sim.. mesmo com tudo isso, a minha pele está mais fresquinha, lisinha e resplandescente. Agora a sério, esta minha pele (sem filtros) parece-vos mesmo a pele do que nós sempre associámos a uma mulher de 40 anos? Posso ter muitos defeitos (que tenhoooo..) mas a minha pele, felizmente não é um deles eheheheh ;)

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Muita água é essencial sem dúvida, dormir suficinetemente também ( se bem que aí... lá vou falhando, mais vezes do que me apetecia...) mas também, penso que o fato de ter começado muito cedo ( lá para os 15, anos com os primeiros dinheiros dos meus primeiros trabalhos) a comprar bons cremes e a usá-los regularmente.

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Há uns tempos, recomecei outra rotina, a da suplementação alimentar. Acredito, que, bem aplicada, pode suprimir algumas lacunas alimentares que vamos tendo e obviamente, ajudando o nosso metabolismo, dar-lhe um empurranzinho a recuperar do cansaço, da alimentação deficiente,.. e das marcas da idade, claro. E por isso é que hoje ( passados mais oi menos 4 meses da utilzação regular destes dois produtos da INNÉOV (o Innéov Pre-Hyaluron e o Innéov Firmeza 45+....) me senti em condições de vos contar que.. sim.... estou mesmo a sentir melhoras na pele e ao entrar nos 40.. .me sinto com uma pele de 30. Really! Claro que a conjugação de ambos, ajuda e sublinha, concerteza, os resultados (e foi uma sugestão do próprio laboratório) até porque enquanto um é exatamente direcionado para as primeiras rugas e sinais de envelhecimento e o segundo, já para a pele mais cansada dos 40's e tal.

 

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Volto a dizer-vos que é a combinação de tudo que funciona, não existem milagres, mas sim ajudas. "Isto" são tudo peças do puzzle. A alimentação, por exemplo também um dos fatores mais importantes e quantas vezes nos esquecemos disso... No entanto estes suplementos têm sido, sem dúvida, a "cereja em cima do chantili", tendo em conta que o chantili sou eu ( lol) e a cereja são estas caixinha lindas dos suplementos que estou a tomar há mais ou menos e regularmente há 100 dias!

 

Querem saber sobre eles? Ora bem:

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Innéov Pre-Hyaluron  serve para preencher as rugas e o Innéov Firmeza 45+ é indicado para restabelecer a elasticidade e firmeza da pele do rosto e corpo. Vejam tudo em mais  pormenor em: http://www.inneov.pt/.  E.. experimentem, não há melhor que experimentar verdadeiramente. Eu gostei e vou continuar a usar. Acho mesmo que me ajuda a sentir cada dia que passa, melhor comigo mesma e com a minha prória idade.

 

 

 

08.01.17

Eu e o meu "mini-vegan em formação" fomos conhecer o novo Celeiro. Acompanhem-nos...

Barriga Mendinha

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Agradeço, cada vez mais estar a ser convidada para eventos que promovem a saúde e veiculam um estilo de vida com que cada vez mais me identifico. Gosto mesmo de estar envolvida em algo que ajuda a formatar mentalidades... para melhor. A marca Celeiro, é das mais conhecidas quando se fala de mundo da alimentação saudável e biológica e na oferta de soluções de nutrição. Incrível é ter sabido que esta marca 100% Portuguesa  tem mais de 40 anos. Muitíssimos anos antes desta recente "moda" do healthy lifestyle, já o Celeiro andava a "plantar" o nosso futuro.

 

Depois de já ter passado muitas e diversas fases e de ser, já, no momento "O supermercado de alimentação funcional, saudável e biológica" referência de que nos lembramos sempre ( tantas vezes que já respondi a questões do estilo "onde se compra?".. algo do género " em sítios tipo Celeiro.."), este ano de 2017 apresenta um renovado conceito que trará ainda mais benefícios aos seus clientes. E foi isso que eu e o Afonso Luz ( que é o meu companheirão nestas andanças das experiências vegan e saudáveis), fomos conferir de perto a loja de Campo de Ourique, recentemente inaugurada e que é a primeira a apresentar este novo conceito que será futuramente aplicado às restantes 39 lojas Celeiro existentes em todo o país.

 

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Entre as principais características do novo conceito estão o novo espaço de refeições, a venda de produtos a granel e um novo menu, preparado com os melhores ingredientes naturais e biológicos. ( o que vale isso para mim, nem imaginam...é tão raro conseguir ter certezas de que os produtos são organicos..).

 

Com menus desde 2.29€, poderá agora tomar o seu pequeno almoço, almoço ou lanche numa das lojas Celeiro. Entre os menus disponíveis encontra-se o menu pequeno-almoço, com duas opções: uma inclui uma torrada biológica e um sumo de laranja (2,75€); a outra uma torrada biológica, meia de leite (feita com bebidas de origem vegetal) (2,29€).

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A partir de 15 de Janeiro estarão disponíveis nas ementas várias novidades: “palak de tofu, moussaka de lentilhas, hambúrgueres de quinoa e grão ou ainda cogumelos recheados. Refeições com pouco sal, com baixo teor de gordura, sumos 100% naturais, ingredientes maioritariamente biológicos, produtos integrais, ricos em fibra são algumas das diferenças das refeições Celeiro.

 

A loja de Campo de Ourique, recentemente inaugurada, é a primeira a apresentar este novo conceito que será futuramente aplicado às restantes 39 lojas Celeiro existentes em todo o país.

 

A marca Celeiro segue a filosofia de uma vida mais saudável, apresentando aos seus clientes uma grande variedade dos melhores produtos biológicos, macrobióticos, vegetarianos, sem glúten, sem lactose, suplementos alimentares e cosmética biológica.

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Para mais informações visite www.celeiro.pt

 

 

 

 

03.01.17

Como sobrevivi a duas semanas de férias escolares...

Barriga Mendinha

No fundo, nem eu sei bem ( mas tentei pensar um bocadinho na coisa para estruturar e deixar-vos umas ideias de como escapei viva)...  

 

Principalmente porque tenho filhos tão mas tão diferentes que:

 

1- O programa ideal de um (Afonso) é ficar em casa a curtir a hipótese que as férias dão de acordar mais tarde, passar o dia  de pijama na ronha, ver filme animado atrás de filme animado, mimar e ser mimado (pelos gatos Mendinhos por exemplo...) e passar horas na (nova) descoberta de jogos de cartas e de tabuleiro..

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2- O programa ideal da outra ( Matita) passa por acordar com as galinhas, passar uma hora a escolher e "descolher" roupa ( se eu deixar chega a estar uma hora nisto até escolher finalmente, sempre, o mais inadequado para a ocasião) e mal tem essa "árdua tarefa" finalizada o que quer é por-se na alheta. Faça chuva ou faça sol, seja para o parque, para o shopping, para o café ou para casa de alguém..

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Portanto, quando a maior problemática dos pais, com filhos em férias é.... o que fazer para os entreter, a minha é... como convencer um dias um que de o que não gosta é que é fixe ( tipo, ir passar um dia a passear por Sintra, quando ele quer é preguicite) e outros, a tentar levar a outra que ficando em casa também há um mundooo de coisas a fazer ( género fazer bolos e limpezas, que ela adora ou arrumar e desarrumar armários- os dela.. e os meus!...)

 

Por outro lado, o fato das rotinas terem alterado também tem influência nos sonos.. e mais uma vez, se ele se deita e dorme como uma pedra ( uns quantos dias até dormiu até às 11, sinal que andava mesmo a precisar de uma cura valente de sono)... Ela, apesar de acordar um pouco mais tarde do que durante as aulas, levanta-se com as galinhas e além disso, fartou-se de fazer birras durante a maior parte dos dias à noite. Ela chora à meia noite, ela quer vir para a minha cama às 4, ela quer fazer xixi às 6, ela tem tosse nos intervalos... e eu, se não tenho cuidado ( ou seja, se me deito à minha hora normal, tipo meia noite, uma, corro o risco de não dormir nada de jeito e andar uma zombie no meio de tudo isto a acontecer à minha volta)

 

Prioridade ( uma das dicas maiores de "sobrevivência de mãe") em qualquer situação:

 

1- Tentar dormir minimamente bem ( senão a paciência para eles esgota-se muito mais depressa), nem que isso signifique adormecê-los às 9 e às 9.30 estar metida na cama ( com pavor de estar a ser acordada com choramingues daqui a umas horas.

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2- E, fazer com que eles também durmam o mais possível. Sim, porque quando eles estão birrentos em tempo de aulas... epá... temos pena... lol.. mas a a verdade é que na escola é que os aturam ( e põem na ordem, porque na realidade eles portam-se sempre melhor com "os de fora").. e quando estão mal dormidos, e passam um dia com os pais, as birras e má ondas podem ser tão mas tão massacrantes que nem vos digo...

 

As refeições.. ui, as refeições, meus senhores e minhas senhoras...

 

1- Tentar não tomar o pequeno almoço ao meio dia , almoçar às 4 e jantar às 10 é o desafio maior. Mas a verdade é que isso é mesmo o que apetece fazer, nesta semanas esquisófrenicas, em que tanto nos sentimos as maiores e melhores mães do mundo, quando "acertamos na mouche" e estamos todos em boa onda, como logo a seguir, nos sentimos um trapo fracassado por não ter conseguido fazer nada da maneira que nos tinhamos proposto a fazer as coisas... mas depois, se entramos nessa de estar fora dos horários usuais deles ( não nos esqueçamos que na escola almoçam ao meio dia e que em dias de semana, às vezes ainda não são 8 da noite e já os tenho à mesa),  o desnorteio é tanto ( para nós e para eles) que depois já acabam só por comer bem as gulodices e "lanches" e não temos forma de os manter quietos e com fome para as refeições principais. Ok, ok, claro que um dia ou outro, se pode (e com que prazer para ambos os lados) ser descontraído.... e se as consequências se fizerem sentir só um ou dois dias, menos mau, menos mau...

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2- Não nos deixarmos levar pelo facilitismo e só comer "junkfood" ou comida "pré feita" ou afins. É que às vezes, estamos tão mortas de cansaço, que é o que mais apetece.. Mas não, please!! Bora lá trazer alimentos ricos em nutrientes, não somente lanches rápidos, apostemos em algo saudável, mesmo que dê mais trabalho. Procurar receitas que serão novidades para todos da família é também uma coisa gira para fazer com eles e "mata tempo" weeeee!! Ver no tablet e cozinhar com a ajuda deles... sim, foi algo que fiz nestas férias e que correu muito bem...

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Bem, e agora, só para entendam " na prática" como me safei em tantas horas com eles, principalmente quando ficámos em casa ( ou devido ao tempo, ou à gripe - que já atacou a família toda, ou simplemente porque sim...), aqui ficam as atividades básicas ( fora as normais como desenhar e fazer jogos, que funcionam sempre e são super didáticas...).

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 Outras tão maravilhosassss com que eles se entretêm comigo ( umas agradam mais a um  e outras a outro, mas garanto-vos que também há umas quantas que por curtirem ambos tantos, atá dava discussão a necessitar aqui da "moderadora") também existem na " lista da salvação ". Fiquem com as dicas:

 

. Por a loiça na máquina e depois ajudar a tirá-la

 

. Ajudar a tratar dos nossos gatinhos ( ou qualquer outros animais de estimação que tenham): dar comida, pentear, ajudar na muda da areia

 

. Tratar (sobre supervisão lol)  dosso jardim Zen  e das nossas plantas e Bonsai...

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. Arrumar meias e dobrar cuecas ( a Matilde adora lol) e outras roupas

 

. Limpar o chão, a varrer ou com a esfregona ( nem que seja só para empatar tempo, porque a limpeza essa.. acaba por ficar para nós, anyway..)

 

. Limpar o carro por dentro, lá em baixo na garagem... ahhh.. e deixá-los andar de bicicleta e trotinete, por lá, enquanto nós tratamos, depois, efetivamente "da coisa"

 

. Idas ao supermercados ( com ambos dentro do carrinho, claro, senão é um pesadelo..) divertimo-nos com as escolhas e entretermo-nos a ver brinquedos, livros infantis, ah... e fazer o "jogo das promoções", onde eles me vão chamando a atenção para os preços " a vermelho" para ver se eu quero levar ou não.

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E pronto. Sobrevivi. E com um acréscimo.. ser uma Mãe que trabalha em casa, ou seja, que é "freelancer" e que não tem férias objectivas ou marcadas ( qualquer coisa pode contecer a qualquer altura) e a relação entre uma "Home Office mum" e as férias escolares não ser das melhores, afinal, apesar de abrandar o ritmo, não deixa de ser complicado  e desgastante, porque quando me tenho que agarrar ao computador ou a telefone, não deixo de me sentir culpada e angustiada por ter que ser ainda mais multitasking.. mas, mesmo assim é o preço que pago para poder estar perto do que mais importa, os meus Mendinhos. Um preço alto e geralmente pouco valorizado por quem está a nossa volta, mas que vale cada sacrifício. Mais vale assim... do que ter que os deixar em amas ou ATLs. Quase fico louco, pois então... mas com muito prazer!! 

 

Haja força de vontade, amor, organização, energia e muita paciência aaaa.... ;)