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Barriga Mendinha

Barriga Mendinha

27.08.13

A necessidade de estar só com um "deles"

Barriga Mendinha


Partilho hoje umas fotos simples de um passeio de fim de tarde com a nossa Matile Estrela. Nada demais - é uma prática natural fazê-lo agora com o bom tempo - não fosse pelo simples fato de hoje o termos feito sem o Afonso. Um dos priminhos da parte do pai fez anos e ele foi festejar com ele e com a família e ficou a dormir por lá.

Claro que como qualquer coração de mãe... as saudades apertam logo e agora percebo algo que a minha mãe me tentava explicar mas até me irritava um bocado, quando por exemplo eu estava com ela a fazer algo agradável e ela não parava de balbuciar frases como: " Ai que pena a tua irmã não estar, aii, a mana devia gostar tanto de ver..." e coisas que tal. Agora entendo-te Mummy, pronto, dou a mão à palmatória... o nosso Coração multiplica-se em Amor, conforme os filhos que vamos tendo...

No entanto... sim, no entanto... hoje, dei por mim a usufruir imenso desta pirralha que está quase a fazer 10 meses, mais do que normalmente consigo fazer, quando tenho que dispersar os cuidados e atenções pelos dois. 

Com o Afonso Luz (em alguns programas de "crescidos" feitos a dois) já tinha chegado a essa conclusão, a de que ele precisa de momentos sozinho comigo, em que "volto" a ser "toda dele", até porque agora sim, começo a ter a noção de que a evolução da mana, de bebé quase inerte, a menina que exige muitos olhos e arranca muitos sorrisos dos familiares lá de casa.. o está a deixar um pouco melindrado. Está mais mimalho, faz mais birras, quer dormir sozinho comigo " sem mana".. enfim, o que se espera de um menino de quase 3 anos que sente o "seu território ameaçado"...

Mas com a Matilde, que é mais pequenina e com exigências tão diferentes, fez-se hoje o "clic". Foi um passeio simples, mas completamente focado nas suas gargalhadas, nos seus passinhos, com os papás mais unidos nas suas brincadeiras que se centravam unicamente na nossa filhota. E percebi que ela também sentiu essa energia e que nós próprios, mesmo sem nos apercebermos muito bem, de igual forma.

Resumindo, esta pequena confissão aparece ao aperceber-me de que ainda bem que só tenho 2 filhos, porque se tivesse 4 ou 5, seria muito mais difícil, ter estes momentos "unos" com cada um deles. Como tiro o chapéu a essas mães...

É maravilhosa a confusão familiar, suscita a união e até o " desenrasque" das crianças (que eu odeio crianças "enrasquadinhas").. mas cada um deles merece os pais só para si de vez em quando, a atenção total e os programas adaptados aos seus desejos e necessidades e... não são só eles que merecem. Nós também... ;)

Cada filho, é um filho, cada Amor é um Amor, cada momento vivido a sós, vai definitivamente ser importante no desenvolvimento deles e figurar nas memórias afetivas que terão das suas infâncias.

E pronto.. teoria feita... ficam alguns momentos de carinho e de sorrisos deste fim de tarde a 3, tão cheio de simplicidade, mas tão saboroso.

Às vezes, mesmo só muito às vezes... Menos, pode tornar-se definitivamente Mais... ;)  












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